1
Para a maioria dos portugueses, não há muita diferença entre votar nas eleições para o Parlamento Europeu ou no
Festival da Eurovisão. A grande diferença é que, num dos casos, a votação é
precedida de música. Obviamente, refiro-me à campanha eleitoral.
2
Não sei quantas pessoas elogiaram a
qualidade das listas dos maiores partidos. Devem ser listas de pijama, porque
me dão muito sono.
3
Uma vez que perto de um terço dos
eleitores sondados manifesta ainda a intenção de votar nos partidos que
transformaram a caixa de aposentações numa caixa de esmolas e os funcionários
públicos em vaquinhas leiteiras para dar de mamar a outros, o suicídio começa a
parecer-me uma alternativa menos negra e uma carreira de bombista oferece um
futuro mais promissor e um cinto menos apertado.
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4
O candidato a Presidente da Comissão Europeia
apoiado pelos partidos do governo acha que as pessoas são tão importantes como o
feijão de lata Continente, o papel higiénico Renova, ou as loiças de Valadares.
Ainda não cheira mal?
5
Assis tem justificação para a pobreza
do seu discurso europeu. É franciscano. Mas é o Rangel quem anda a comer como um
passarinho e entrou em dieta rigorosa de ideias próprias (alguma vez teve?).
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